quarta-feira, 13 de abril de 2011

Declaração de AMOR às Mulheres.....


Amigas Leitoras,


Como amigo pessoal da idealizadora do Poá Roxinho, depois ela há de me explicar a origem desse nome que confesso não tenho idéia de onde ela tirou, eu não poderia deixar de dar as caras por aqui e parabenizá-la pela iniciativa.


Olha Sra. Pinheiro, muito bem casada (huuummm, o Danielito deve ter ficado todo prosa com este mimo, eu acessei o seu blog e achei muito bem montado, evidente que esta não é exatamente a minha praia, por isso me perdoe se não forem contumazes os meus acessos, mas sempre que eu me deparar com algum texto ou matéria pertinente pode estar certa de que encaminharei a colaboração como faço, para saudar o blog e marcar a minha estréia como eventual colaborador, com o texto a seguir que não é meu,infelizmente, pois concordo com o autor em genero, numero e grau.


Um beijo e boa leitura,

Raul Avelino.


(Raul Avelino Francisco Junior é Bacharel em Ciências Contábeis, Administração e Direito, Ultramaratonista, vocalista da Banda Falcatrua formado em canto popular pelo Conservatório de Musica Popular de Curitiba, co-fundador e colaborador do Blog DEBATEPRONTO e faz sua estréia aqui no Poá Roxinho)





Declaração de AMOR às mulheres (Única espécime 99% perfeita, e vejam porque não é 100%):


Texto de Sérgio Gonçalves - redator da Loducca, publicado no jornal da agência



"Se uma memória restou das festinhas e reuniões de familiares da minha infância, foi a divisão sexual entre os convivas: mulheres de um lado, homens do outro.
Não sei se hoje isso ainda ocorre. Sou anti-social ao ponto de não freqüentar qualquer evento com mais de 4 pessoas, o que não me credencia a emitir juízo.
Mas era assim que a coisa rolava naqueles tempos.
Tive uma infância feliz: sempre fui considerado esquisito, estranho e solitário, o que me permitia ficar quieto, observando a paisagem...
Bom, rapidinho verifiquei que o
apartheid sexual ia muito além das diferenças anatômicas. A fronteira era determinada pelos pontos de vista, atitude e prioridades.
Explico: no
corner masculino imperava o embate das comparações e disputas.

'Meu carro é mais potente, minha TV é mais moderna, meu salário é maior, a vista do meu apartamento é melhor, o meu time é mais forte, eu dou 3 por noite' e outras cascatas típicas da macheza latina.
Já no
corner oposto, respirava-se outro ar. As opiniões eram quase sempre ligadas ao sentir. Falava-se de sentimentos, frustrações e recalques com uma falta de cerimônia que me deliciava.

Os maridos preferiam classificar aquele ti-ti-ti como fofoca. Discordo.
Destas reminiscências infantis veio a minha total e irrestrita paixão pelas mulheres. Constatem, é fácil. Enquanto o homem vem ao mundo completamente cru, freqüentando e levando bomba no be-a-ba da vida, as mulheres já chegam na metade do segundo grau.

Qualquer menina de 2 ou 3 anos já tem preocupações de ordem prática. Ela brinca de casinha e aprende a dar um pouco de ordem nas coisas.
Ela pede uma bonequinha que chama de filha e da qual cuida, instintivamente, como qualquer mãe veterana. Ela fala em namoro mesmo sem ter uma idéia muito clara do que vem a ser isso. Em outras palavras, ela já chega sabendo. E o que não sabe, intui.
Já com os homens a história é outra. Você já viu um menino dessa idade brincando de executivo? Já ouviu falar de algum moleque fingindo ir ao banco pagar as contas? Já presenciou um bando de meninos fingindo estar preocupados com a entrega da declaração do Imposto de Renda? Não, nunca viram e nem verão. Porque o homem nasce, vive e morre uma existência
infanto-juvenil. O que varia ao longo da vida é o preço dos brinquedos.
Aí reside a maior diferença: o que para as meninas é treino para a vida, para as meninos é fantasia, é competição.
Então, a fuga os acompanha o resto da vida, e não percebem quanto tempo eles perdem com seus medos. Falo sem o menor pudor. Sou assim. Todo homem é assim.
Em relação ao relacionamento homem/mulher, sempre me considerei um privilegiado. Sempre consegui enxergar a beleza física feminina mesmo onde, segundo os critérios estéticos vigentes, ela inexistia. Porque toda mulher é linda. Se não no todo, pelo menos em algum detalhe. É só saber olhar. Todas têm sua graça. E, embora contaminado pela irreversível herança genética que me faz idolatrar os ícones de cafajestismo, sempre me apaixonei perdidamente por todas as incautas que se aproximaram de mim. Incautas não por serem ingênuas, mas por acreditarem.
Porque toda mulher acredita firmemente na possibilidade do homem ideal. E esse é o seu ÚNICO defeito."



Um comentário:

  1. Quero agradecer ao meu amigo Raul Avelino, por fazer esta homenagem a nós mulheres e pela parceria neste blog que o faz matutar de onde eu tirei este nome.

    Vou explicar. Sou apaixonada pela cor roxa e um dos apelidos do meu esposo é Roxinho (ele recebeu este apelido por ter no vidro traseiro de seu carro, um adesivo gigantesco que havia um mascote roxo e o nome do bar : "Roxinho Snack Bar".

    Quando começamos a namorar ele já havia trocado o Roxinho móvel, mas o apelido ficou, pelo menos eu continuo o chamando assim...rss

    Então pensei em fazer uma homenagem a ele (que é meu maior incentivador para a concretização deste blog), mas ainda faltava algo. Foi então que fazendo meu artesanato me deparei com um poá (uma tradicional estampa de bolinhas) que eu acho lindo e resolvi juntá-los. E assim ficou um nome fácil de ser lembrado.

    Desvendado o mistério...

    Seja bem vindo Raul!!!!

    Bjos

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